A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
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Concha, das regiões que me encantam estão Galícia, Andalucía e Barcelona; porém, só conheço por programas de TV.
ResponderExcluirJá os Celtas são mágicos e me interessa muito os duidas.
Abraços com carinho, Jorge
...claro, Andalucia e Barcelona... amores lindos... eu, é claro, levo a Galiza, na pupila dos meus olhos, e por ela vivo... mas amo as terras todas da península, que não gosto é da politica centralista que nos mata... mas pronto... ainda estamos aqui, quando aos druidas olha há quem diga que ainda temos muitos pora aqui e há quem diga que o último foi Prisciliano (o primeiro mártir da igreja católica...) tudo por não ter sido ainda inventado a imprensa, ele se adiantou a Lutero, mas a imprensa não se adiantou, ele ficou em silencio... como a própria Galiza que ficou calada pelos seculos todos... Por este lado dói a vida, mas, continuamos... O carinho de teus abraços é bem recebido e só faz aumentar o meu por ti, grata a vida (e ao Adilson) por te ter encontrado, Concha
ResponderExcluir“ a criación ” -
ResponderExcluirde xavier seoane ( de Galiza )
a criación
é un rapto que nasce
como exceso da dozura
estremecedora do ser
sol
que arde subitamente
como asovio ou semente
na nudez traspasada do silêncio
a criación é
un rio caudaloso que entra
a obrar secretamente
por unha porta entreaberta
que só as aves coñecen
o seu véu traspasado
semella un vento leve
as suas pegadas moles
un rumor delicado de donzela
a criación
é unha presenza misteriosa
que xeme cando o fruto non se orla
levemente de mel
ou a canción solar non leveda
a ancha terra
a criación é o canto
feliz do ar e da terra
a comuñon da morte e o nascimento
a alegria instintiva do universo
- para ser
.......................................................
A INVENÇÃO ( A reCRIAÇÃO )
tradução do poema a Criación de Xavier Seoane
por luiz gustavo pires
a invenção
é um enlevo que germina
como resto do tremor
dulcíssimo da criatura
súbito
o sol fulvo arde
em silvo ou sêmen
no desnudo silêncio violado
a invenção
é um rio corrente que deságua
a criar arcanos
por frinchas entreabertas
que só as aves sabem
seu véu revelado
alastra um vento de seda
seus rastros tenros
um rumor tênue de donzela
a invenção
é um mistério que uiva
quando o fruto não se orla
suavemente de mel
ou o som solar não excita
o solo amplo
a invenção é o (en)canto
ditoso do céu e da terra
o álacre impulso do âmago
a união da luz e da treva
- paraíso
( cálidocosmo )
Obrigada Luiz por postar aqui este poema, abçs, Concha
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