Hoje descobri como superar todos os limites desta minha humana existência, decidi que quando tu já não me fales eu programarei a tua música na minha alma... ! decorarei as paredes do meu Ser com tuas falas, tenho todas guardadas, e sonharei, como já sonho; programarei a minha voz no vento, om palavras para ti, tenho a minha ajudante a Melra, tão elegante com seu vestido preto que sei move o vento que as leva, e elas chegam... ahhhhh as palavras que sobem ao vento sempre chegam, falarei apenas palavras ligeiras, palavras alegres, simples como a margarida que me daria nome se eu não me chamasse Maria ou Rosa ou tantos nomes que jamais conseguirei lembrar de todos... Feita palavra subirei na nuvem, tocarei o raio de sol e sentirei a cercania da estrela fugaz que faz cumprir algum de teus desejos... Sentirei assim que já venci algum dos limites de minha existência... entrarei no ventre do vento e nascerei pó na rua que ouve as tuas pegadas, entrarei nos silêncios que te escutam e encherei de inaudível música as salas onde moram as tuas palavras... Esta de Camarinhas interpretada aqui pelo Abe Rabade é tão nossa, tão minha, que a guardava para minhas viagens privadas, mas aqui a liberto... vai pelo vento, vai pelo vento... (em andamento, sempre em andamento...)
CONCHA, NOSSOS RASCUNHOS VÃO SENDO ENTREGUES AO VENTO, COM PALAVRAS, CANÇÕES, SAUDADES E SONHOS...
ResponderExcluira VIDA SE REMOÇA COM A LIMPEZA OU O REENCONTRO DOS GUARDOS NO ARMÁRIO DO CORAÇÃO.
aBRAÇOS COM CARINHO, jORGE BICHUETTI
Jorge, meu amigo, nossos rascunhos povoam as estradas do céu, versos, sons, abraços, nos braços do vento a deixar o rasto de nossa existência, e vai dando a oportunidade de ir deixando aqui o que aqui deve ficar, antes da partida... Abraços com carinho e cheiro a café... Concha
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