Regar a horta
tingir a terra
humedecer seu rosto
escurecer sua pele
ver passar nos olhos
os mapas da vida
que se entrega a ser
a Melra observa
desde o pessegueiro
como eu me esvazio
no ar do quintal
sei que posso
viajar além mim
além este existir
num corpo definido
e ser folha que cai
erva que nasce
bichinho que passeia
gota de orvalho
refletindo a lua
estrela remota
e nada mais
e nada mais
Concha Rousia
Concha, quanta saudade!... levantei cedo e esqueci de postar, fiquei... trabalhando as postagens sem publicá-las: loucura , não? Queria lhe dar um forte abraço e dizer que esta poesia é digna de um quadro: retrato da vida já com ar e cheiro de devir.
ResponderExcluirAbraços com muita ternura; jorge bichuetti
Querida amiga, a mãe Terra te ama: ela me disse hoje através de um pé de graviola. Bjs e tenha uma linda semana. A você também Jorge: nós dois, amantes de conchas e rosas.
ResponderExcluirJorge, meu amigo, estava lá te lendo... quando tu comentavas aqui, mas eu não consegui que o PC me obedecesse... O que pode uma vida?... me fascina passear da mão de teu pensamento, vai tao a meu ritmo, quanto a este texto, é eu com meus pés na Terra deixando a Natureza falar por mim; senti o teu abraço, e envio um para com a minha ternura e carinho, Concha
ResponderExcluirHosamis, amiga linda... a Terra nos ama a todas e inclusive a todos rss, elá é assim de generosa, linda semana para ti, e vem lá ao espaço do Jorge, a ele a Terra o adora, mas tu com certeza já sabes disso... beijos para ti, amiga querida.
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