A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
Vou guardar aqui as palavras do Carlos Durão, depois de beber nelas como num manancial de vida...
Carlos Durão: como te entendo! mas não morreremos de sede enquanto tenhamos essa palavra: ela é nossa, nasceu de nós, demos-lha a outrem, que nos quer fazer morrer de sede... somos muito nós para morrermos assim; morreremos, sim, mas não sem ter bebido dessa água, e muito! abraço, poeta galega!
Vou guardar aqui as palavras do Carlos Durão, depois de beber nelas como num manancial de vida...
ResponderExcluirCarlos Durão:
como te entendo! mas não morreremos de sede enquanto tenhamos essa palavra: ela é nossa, nasceu de nós, demos-lha a outrem, que nos quer fazer morrer de sede... somos muito nós para morrermos assim; morreremos, sim, mas não sem ter bebido dessa água, e muito! abraço, poeta galega!