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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Triste morrer...







Morrer de sede
com a palavra água
                    nas mãos
molhada pelo pranto 
que nos desseca









A música não tem nada a ver com o texto, 
nem com nada, é só que eu estava a ouvir...

Um comentário:

  1. Vou guardar aqui as palavras do Carlos Durão, depois de beber nelas como num manancial de vida...

    Carlos Durão:
    como te entendo! mas não morreremos de sede enquanto tenhamos essa palavra: ela é nossa, nasceu de nós, demos-lha a outrem, que nos quer fazer morrer de sede... somos muito nós para morrermos assim; morreremos, sim, mas não sem ter bebido dessa água, e muito! abraço, poeta galega!

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