A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Des-lembrança
Já nada sei lembro apenas o dia que descobri que o que sabia tudo esquecera
Recebi e guardo aqui no lugar donde guardo meus tesouros...
Carlos Durão 5/7 às 9:16
"cara poeta: se nos guiamos pelo socrático "só sei que nada sei", fica-nos esse teu poema: sim, "nada sei", mas tb: sinto tudo! exatamente "como morrer/como vencer a morte": dizem-nos os cientistas que, se duas partículas se tocam uma vez no maelstrom cósmico, já nunca mais podem deixar de estar ligadas, por muito afastadas que estejam nas distâncias siderais: estão destinadas a se (re)unirem: isso é vencer a morte; parabéns, poeta, obrigado(s) por nos regalares com as tuas palavras!"
Um saber que não sabe que sabe não é um saber do cérebro, talvez seja apenas um saber das vísceras, tarefa então da poesia traduzir em palavras que a cabeça da poeta escreve mas (desta que fala) não entende... Grata por me fazeres pensar, Adilson! Abraços
Hosamis, minha amada, primeiro chocou-me o de 'um saber de poeta' depois entendi que é exatamente isso, porque poeta escreve aquilo que não sabe que está realmente a escrever rs, Eu fico impressionada com algumas interpretações que algumas pessoas tem feito de textos meus, como as tuas, quando leio esses comentários sempre digo:' Hummmm finalmente posso entender o que escrevi...!' Agradeço os teus olhos e o teu saber, assim como do amigo Adilson... Abraços com ternura, Concha
O amigo RICARDO COSTA ARRIBE comentou, e eu quero guardar tb aqui... com minha gratidão para este colega... (eu adapto aqui)
Ricardo Costa Arribe: A diferença a fazem os outros, que sempre vão pretender que lembremos ... por isso, tem momentos em que é tão necessária a Soidade.
Minha Respostaa este comentário: ...Ricardo, que interessante me resulta a tua observação, pois justo depois de escrever este pequeno poema (e antes de ler este teu comentário) eu escrevia em meu quaderno: "Que ninguém me acompanhe em minha solidão" Como é bom que alguém nos entenda... Obrigada, abraços, Concha
Sabe, Concha, aprendo tanto aqui...Seus textos, os comentários, suas respostas... Aqui, nesse espaço, em lendo, em comentando, em voltando para ler sua talvez respostas...tudo se aprende. Faço referência aí à carta de Caminha sobre o "descobrindo" da terra brasilis: "Aqui em plantando tudo dá" (rsrs). Alguém disse uma vez, não me lembro quem nem onde, que a felicidade é o instante... digo que você alcança através de seu carinho aos seus leitores, proporcionar-lhes (nos) esse instante. Grata!
Emocionei-me com o que Carlos Durão disse lá em cima e desejo colar abaixo, porque entre o cima e o baixo está o que não sei, mas SINTO:
"dizem-nos os cientistas que, se duas partículas se tocam uma vez no maelstrom cósmico, já nunca mais podem deixar de estar ligadas, por muito afastadas que estejam nas distâncias siderais: estão destinadas a se (re)unirem: isso é vencer a morte; parabéns, poeta, obrigado(s) por nos regalares com as tuas palavras!""
Se os cientistas dizem... capaz que seja isso mesmo, mas se o Carlos escreveu e você aqui nos deu a conhecer...ah...eu tenho a certeza: virou verdade!
Concha, por vezes esse não saber se faz tão necessário quanto a sua ciência!É o lugar onde moram nossas incertezas...sonhos...e tantas outras "coisas"... Gostei de te visitar! Beijos...com carinho...Mila.
Obrigada Mila, bem-vinda a esta república! olha, eu já não sei o que é saber, mas fico satisfeita com saber que não sei, assim vou tirando... Beijos também com carinho para ti, Concha
eu sei ... a diferença é um saber que nao sabe que sabe ... abçs
ResponderExcluirSim Adilson, um saber de poeta!
ResponderExcluirBjs amiga e tenha bons sonhos: aqui são neste agora 23:48; e no seu agora ... soninho... soninho... durma bem menina de meu coração!
Recebi e guardo aqui no lugar donde guardo meus tesouros...
ResponderExcluirCarlos Durão 5/7 às 9:16
"cara poeta: se nos guiamos pelo socrático "só sei que nada sei", fica-nos esse teu poema: sim, "nada sei", mas tb: sinto tudo! exatamente "como morrer/como vencer a morte": dizem-nos os cientistas que, se duas partículas se tocam uma vez no maelstrom cósmico, já nunca mais podem deixar de estar ligadas, por muito afastadas que estejam nas distâncias siderais: estão destinadas a se (re)unirem: isso é vencer a morte; parabéns, poeta, obrigado(s) por nos regalares com as tuas palavras!"
Um saber que não sabe que sabe não é um saber do cérebro, talvez seja apenas um saber das vísceras, tarefa então da poesia traduzir em palavras que a cabeça da poeta escreve mas (desta que fala) não entende... Grata por me fazeres pensar, Adilson! Abraços
ResponderExcluirHosamis, minha amada, primeiro chocou-me o de 'um saber de poeta' depois entendi que é exatamente isso, porque poeta escreve aquilo que não sabe que está realmente a escrever rs, Eu fico impressionada com algumas interpretações que algumas pessoas tem feito de textos meus, como as tuas, quando leio esses comentários sempre digo:' Hummmm finalmente posso entender o que escrevi...!' Agradeço os teus olhos e o teu saber, assim como do amigo Adilson... Abraços com ternura, Concha
ResponderExcluirO amigo RICARDO COSTA ARRIBE comentou, e eu quero guardar tb aqui... com minha gratidão para este colega... (eu adapto aqui)
ResponderExcluirRicardo Costa Arribe: A diferença a fazem os outros, que sempre vão pretender que lembremos ... por isso, tem momentos em que é tão necessária a Soidade.
Minha Respostaa este comentário:
...Ricardo, que interessante me resulta a tua observação, pois justo depois de escrever este pequeno poema (e antes de ler este teu comentário) eu escrevia em meu quaderno: "Que ninguém me acompanhe em minha solidão" Como é bom que alguém nos entenda... Obrigada, abraços, Concha
Sabe, Concha, aprendo tanto aqui...Seus textos, os comentários, suas respostas...
ResponderExcluirAqui, nesse espaço, em lendo, em comentando, em voltando para ler sua talvez respostas...tudo se aprende. Faço referência aí à carta de Caminha sobre o "descobrindo" da terra brasilis: "Aqui em plantando tudo dá" (rsrs).
Alguém disse uma vez, não me lembro quem nem onde, que a felicidade é o instante... digo que você alcança através de seu carinho aos seus leitores, proporcionar-lhes (nos) esse instante. Grata!
Emocionei-me com o que Carlos Durão disse lá em cima e desejo colar abaixo, porque entre o cima e o baixo está o que não sei, mas SINTO:
"dizem-nos os cientistas que, se duas partículas se tocam uma vez no maelstrom cósmico, já nunca mais podem deixar de estar ligadas, por muito afastadas que estejam nas distâncias siderais: estão destinadas a se (re)unirem: isso é vencer a morte; parabéns, poeta, obrigado(s) por nos regalares com as tuas palavras!""
Se os cientistas dizem... capaz que seja isso mesmo, mas se o Carlos escreveu e você aqui nos deu a conhecer...ah...eu tenho a certeza: virou verdade!
Bjs amiga querida e tenha um lindo dia!
Hosamis
Concha, por vezes esse não saber se faz tão necessário quanto a sua ciência!É o lugar onde moram nossas incertezas...sonhos...e tantas outras "coisas"...
ResponderExcluirGostei de te visitar!
Beijos...com carinho...Mila.
Obrigada Mila, bem-vinda a esta república! olha, eu já não sei o que é saber, mas fico satisfeita com saber que não sei, assim vou tirando... Beijos também com carinho para ti, Concha
ResponderExcluirLindo, Concha, lindo!!!
ResponderExcluirKátia, amiga querida, obrigada por aparecer, sempre linda a tua presença... beijos e carinhos para ti.
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