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terça-feira, 26 de julho de 2011

O amor é que sabe

 

Hoje desejo escrever-te uma carta, ou um poema, ou alguma cousa, qualquer que tu leias e te faça pensar em mim... Eu queria não saber escrever, queria saber apenas desenhar cominhos com pegadas juntinho das tuas, mas o mundo inchou como um globo e afastou pontinhos que bem desejariam ficar juntos...

Alguém tem que pôr as palavras no teatro da vida, alguém tem que denunciar o que nos foi roubado, mesmo que não fosse nosso, ahhhh também o que não se tem pode ser roubado, sim, e assim a vida nos furtou os vieiros... 

Hoje eu queria apenas sentir-me pertinho de ti, hoje, mesmo que fosse só hoje, pintando juntos o amanhã e o sempre... porque eu tenho para nós reservadas todas as cores do arco-da-velha, que articula chuva e sol, como nossos dias de alegria mesmo que por vezes chova...

Eu hoje queria escrever-te apenas para te contar de um meu descobrimento, desses que são revelações quase divinas, não digo divinas porque eu, já sabes, tenho meus problemas para acreditar em deuses e mesmo em deusas, mas algumas vezes um saber chega a mim e eu desejo sempre a partilha, sem saber se tu me vais ler, eu escrevo-o para ti, o universo sabe, com isso eu fico satisfeita... 

Sim, agora te conto, o que descobri, sim, me entretive aqui com as palavras mas já te conto: eu descobri que te amo por cima de tudo, por cima de tudo que conheço e por cima de tudo que desconheço, por cima do que eu sempre achei se podia amar... E soube disso quando descobri cousas de ti que eu não gostava... mas o amor nem se imutou, ele continua nessa marca infinita de sentir por ti...

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