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terça-feira, 3 de novembro de 2009

O meu rio




A vida passa por mim
como um rio de gente
                               a me povoar

Hoje doem-me os que já se foram
                                    
Sinto também as dores dos que agora
                                                      passam

E doem-me os que virão
                                 quando o meu rio secar.

Concha Rousia

Covas, 1 Novembro de 2009

Um comentário:

  1. Enviado por meriam lazaro em 02/11/2009 13:54
    para o texto: O meu rio (T1900390):

    Há um rio chamado vida, que não se deve apressar... Águas correm corrompidas, ou puro cristal a jorrar. O primeiro verso que escrevi é como iniciei uma prosa poética, que agora não lembro o título. Sua poesia vai além da dor que a impermanência traz, para adoçar os olhos de quem chora, por saudade permanente ou nostalgia de boas lembranças que não mais voltam. Nada mais volta... Beijo, Meriam

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