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domingo, 19 de junho de 2011

Quando foi que te perdi?

Foi ontem que tu te foste
mesmo sem tu veres
que te despedias..?
Ou foi hoje que eu
não me acho nessa
imagem de nós juntos?

Não sei, eu não sei...

Hoje perguntei-me
como é que morrem
os passarinhos...
voam e voam e um dia
eles não voam mais
...mas sabem eles
que pararam de voar?

No sei, eu não sei

Mas hoje perdi as asas
com que voava a ti
senti uma imensa tristeza
e depois o peso da liberdade

Imaginei que assim é
como morrem os pássaros

Concha Rousia

4 comentários:

  1. Concha: a poesia anda por aqui fluindo nos encantos surreais da ternura que pensa a lágrima e a alegria como o riacho sente os peixese a aurora, os passarinhos... Vida florescente na paixão na poesia na vida caminheira, andarilha do tempo. Lindos. Comomorrem os pássaros? de voar ou de já poderem voar? o corpo mapeado nos paradoxos da vida e da paixão.
    Abraços com carinho e imensa teernura, jorge

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  2. somos um ser ai no mundo ..para a vida e para a morte ... tal como os passaros...e se o amor é um passarinho ..pode também morrer?
    belo escrito ..pbens..

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  3. Jorge... abrir caminho as verdade que procuram caminhos certos nem sempre é tarefa fácil, a poesia é uma aliada maravilhosa que nos leva por onde, talvez, não nos atrevéssemos a ir, mas necessitamos. Abraços com ternura, Concha

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  4. Com certeza, Adilson, somos um ser aí no mundo, para a vida, para a morte, e para a dor e a alegria que cabe aí no meio enquanto o voo durar... O amor morre quando perde as suas asas, abraços para ti, Concha

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