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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Chegados no Orient ExPress, ainda quentinhos...







6 comentários:

  1. Querida Concha, ontem publiquei com alguns limites técnicos da minha dificuldade com o computador as cartas; hoje, as poesias... Na cidade, todos quiseram conversar... Impressionados pelo nosso desconhecimento. Me apaixonei por Galiza: terra de poesia e magia... Abraços com ternura; Jorge bichuetti

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  2. Jorge, meu amigo, gratos todos e todas por aqui, felizes de nos irmos fazendo visíveis no mundo, pois sabemos que só isso nos pode salvar..., eu acho que ajudar qualquer cultura no mundo é ajudar a humanidade em seu conjunto alcançar seu destino, porque todas as formas culturais são sonhos da humanidade... eu te agradeço imenso este espaço que deste a nossa voz, em nome meu e em nome de muito amigos e amigas, e envio nosso abraço com carinho e com infinita ternura...

    E olha, o desconhecimento desta nossa realidade no Brasil é explicável, o que é mais assombroso é o desconhecimento aqui... mas é que os livros de história foram baseados em cronicões inventados com o fim de apagar as verdades históricas, mas olha a gente deixa morrer a cultura enganada, mas as verdade históricas (que já nenhum historiados pode ignorar) serão sabidas, porque já o são... Abraço de carinho e gratidão, Concha

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  3. Olá, olá, olá ... sinto um eco em minh'alma a implorar uma voz estranhamente entranhada, mas distante e não sei por que reclama. Eco de uma língua e uma cultura que desconheço ... e isso me entristece. Tenho também, caro Jorge e Concha, uma atração por Galiza que não compreendo. Sou linguísta e estudei um pouco do período no qual havia uma língua: o galego-português pela qual as pessoas sem expressavam ... e sem amarras. Talvez seja isso, essa liberdade de expressão que tanto anseio e que não posso usar. Meu Deus, como queria escrever em minha variedade de fala! Vivo em uma região na qual usamos uma variedade chamada "rural". As pessoas mais velhas falam palavras que remetem ao galego-português. Acho isso lindo, divino; enquanto a maioria sente vergonha e diz "é falta de escola"! Já lutei durante muitos anos por essa variedade, a minha variedade, inclusive escrevi um livro sobre o assunto (os exemplares estão ali, no armário, esquecidos)... desculpem-me, hoje estou descrente...mas amanhã eu sei que não estarei! Bjs

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  4. Hosamis, amiga linda, alma irmã de além-mar que viaja eternamente... Sabes minha amiga, há tanta conexão entre as algumas variantes de falas do Brasil com falas galegas que é bem interessante, por exemplo o Jorge usa muito a palavra escrita u'a (uma) e aqui usamos umha (uma) que eu acho que so igual ele simboliza a nasalidade com esse paucinho entre as letras ( ' ) e nós usamos ( mh )mas tenho a certeza de que é a mesma pronuncia. Depois tenho ouvido a gente do Brasil falar de palavras que os portugueses nao conhecem 'arco-da-velha' (arco iris) dent- cabeiro... (dente do cabo, que nem vem nos dicionário) palavras que para nós são de uso comum e assim muitas e muitas... Há quem fala da galeguidade da escrita de Guimarães Rosa... e assim por aí fora. Olha, para mim, para nós, é fulcral que a nossa língua se escreva com a mesma grafia que o resto dos países da Lusofonia, ou aqui morre, por isso eu uso o Acordo Ortográfico do 90 de cuja comissão a Galiza fez parte (com muita licencia poética e muito desconhecimento) mas isso não resta nada a minha variedade de língua, as palavras só vestem o mundo que quero comunicar... Abraços minha querida e transmite isso de original que teus olhos vem, minha poeta! Abraços de carinho, Concha

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  5. É que gosto de "ser e estar".

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  6. Sempre bem vindo Orient Express... abraços

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