A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
Concha, que linda ave! Penso que ela deve ser a carriça do poema, mas que é "charquinha"? (Um rego d'água?)... se ela "inventa o mar"... deve ser... será? tento adivinhar. Acho tão linda essa maneira como se expressa! É português, mas é diferente... é gostoso e "doce" (e olha que é só a escrita, imagina transvestida de som!). Somos lusófonas apaixonadas pelos diversos falares. Sabe que quando leio em suas escritas "cousa" ou "dous"... eu sorrio de cá sozinha, por que acho lindo, lembro dos textos de Machado de Assis e de Castro Alves... é como se voltasse ao passado da língua, um passado que não vivi, mas que sinto saudade.
Beijos minha querida amiga das "cousas" e dos "dous"...
Hehehehe... Hosamis, minha amiga, eu invento muitas palavras rsrs mas charquinha é uma forma galega carinhosa para falar de 'charca' ou 'charco' charco s. m. 1. Poça extensa, mas não profunda, de água estagnada e suja.
Então a minha charquinha é pequenina e eu fez ao ir regando num lugar do quintal onde a carriça veio para se banhar e pescar, ela apanhava cousinhas para comer, era um mar rico o que ela inventou... rsrs As nossas falas são muito diversas, as galegas por vezes tem feridas polo embate brutal do castelhano, ao longo de tantos seculos, mas vamos curando ela, com carinho e paciência milenar que essa sim temos ainda intata, nossa paciência de pedra...
Fernanda, fico feliz de encontrar aqui as tuas palavras, e vou-te dedicar um poema meu aqui para ti, espero que o vejas: (porque tu mo fizeste lembrar aqui e agora)
"Levo o mar dentro levo o mar na palavra e quando te falo eu sei que te inundo
Como estás? O tempo aí já refrescou? Bom, tu como sempre consegues fazer com umas gotinhas de água, um mar de palavras e emoções. Nasceste com talento, quem é que tem a culpa? Agradeço o teu comentário no meu blog.
Está refrescando agora à noite mas pelo dia estava muito calor. Agradeço as tuas incentivadoras palavras, eu só sei que escrever é para mim uma necessidade mas gosto de saber que consigo me comunicar. Abraços para ti daqui do norte,
Lindo poema, um encanto...beijitos
ResponderExcluirThereza querida, grata pelo carinho da tua linda presença, nem sabes a saudade que tenho de não ir este final de setembro a Bragança, beijos poeta.
ResponderExcluirConcha, que linda ave! Penso que ela deve ser a carriça do poema, mas que é "charquinha"? (Um rego d'água?)... se ela "inventa o mar"... deve ser... será? tento adivinhar. Acho tão linda essa maneira como se expressa! É português, mas é diferente... é gostoso e "doce" (e olha que é só a escrita, imagina transvestida de som!). Somos lusófonas apaixonadas pelos diversos falares. Sabe que quando leio em suas escritas "cousa" ou "dous"... eu sorrio de cá sozinha, por que acho lindo, lembro dos textos de Machado de Assis e de Castro Alves... é como se voltasse ao passado da língua, um passado que não vivi, mas que sinto saudade.
ResponderExcluirBeijos minha querida amiga das "cousas" e dos "dous"...
Hosamis.
Hehehehe... Hosamis, minha amiga, eu invento muitas palavras rsrs mas charquinha é uma forma galega carinhosa para falar de 'charca' ou 'charco'
ResponderExcluircharco
s. m.
1. Poça extensa, mas não profunda, de água estagnada e suja.
Então a minha charquinha é pequenina e eu fez ao ir regando num lugar do quintal onde a carriça veio para se banhar e pescar, ela apanhava cousinhas para comer, era um mar rico o que ela inventou... rsrs
As nossas falas são muito diversas, as galegas por vezes tem feridas polo embate brutal do castelhano, ao longo de tantos seculos, mas vamos curando ela, com carinho e paciência milenar que essa sim temos ainda intata, nossa paciência de pedra...
Abraços com carinho,
Concha
Um poema lindo que adorei ler,essa linda carriça tratou do seu mar,eu terei que fazer o mesmo,que saudades tenho do mar...
ResponderExcluirFernanda, fico feliz de encontrar aqui as tuas palavras, e vou-te dedicar um poema meu aqui para ti, espero que o vejas: (porque tu mo fizeste lembrar aqui e agora)
ResponderExcluir"Levo o mar dentro
levo o mar na palavra
e quando te falo
eu sei que te inundo
Concha Rousia
Gosto da leveza que há por aqui
ResponderExcluirAbraços
Como leve é, Sandrio, sempre a tua presença... Abraços
ResponderExcluirOlá Concha,
ResponderExcluirComo estás? O tempo aí já refrescou?
Bom, tu como sempre consegues fazer com umas gotinhas de água, um mar de palavras e emoções.
Nasceste com talento, quem é que tem a culpa?
Agradeço o teu comentário no meu blog.
Beijos de luz.
Boa noite Luz,
ResponderExcluirEstá refrescando agora à noite mas pelo dia estava muito calor. Agradeço as tuas incentivadoras palavras, eu só sei que escrever é para mim uma necessidade mas gosto de saber que consigo me comunicar.
Abraços para ti daqui do norte,
Concha
o ocaso do dia -
ResponderExcluirentre ramos de ciprestes
gotas de orvalho...
Imagem perfeita para terminar o dia, Luiz, e te ir visitar.
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