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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Desejo

Que ninguém me acompanhe em minha solidão

E se morrer, quero que seja com meus segredos
Não quero confessores nem piedades...

Nem caminhos traçados por meu bem
Nem meu mal
Nem danças
           Nem baladas
                      Nem poemas
                                   Nem nada...

Hoje quero apenas sentir que a chuva molhar minha cara como se eu fosse já uma planta... 
pequena, grande, tanto faz, plantas aceitam sempre seu tamanho, sua forma, 
seu destino...

Hoje quero é perder-me na floresta sem palavras

Concha Rousia

5 comentários:

  1. Concha, teu poema está melancólico, mas lindo!
    E gosto dessa música também...muito boa.
    Que seu fim de semana seja agradável e de muita inpiração!
    Beijos...com carinho...Mila.

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  2. Mila, melancolia é parte da vida, então os textos devem experimentar com esse sentimento... n'é? Sempre que a gente esteja menos melancólica do que o poema rsss a melancolia não é um estado no que eu possa permanecer... Obrigada pelo teu comentário e carinhosa presença, beijos, Concha

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  3. Sim minha querida, somos seres em metamorfose constante!
    Beijos...Mila.

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  4. Hei, porque essa tristeza?! Seja lá o que te perturba, levanta a cabeça, Galiza precisa de ti!!! Não esmoreça, a nossa felicidade consiste em ativismo: você é Galiza! Seus escritos, todos, são belíssimos... mas não se sinta cansada por Galiza, por favor...

    Bjs

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  5. Hosamis, querida minha, nem imaginas a força que tu me dás, és uma força da natureza, tao querida para mim... Eu de vez em quando me deixo ir a parte de baixo da roda... mas só por uma volta depois ela gira e gira e eu me mantenho sempre no 'top' hehe Abraços com ternura e carinho, Concha

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