A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Descobrindo tesouros...
Lágrimas são escadas para descermos ao interior da dor,
mas o sorriso é o elevador que nos devolve à flor da pele
No Brasil a palavra "dar" está coladinha à palavra "sorriso". Usamos mais a expressão "dar um sorriso" do que a única palavra "sorria". Por exemplo, é mais difícil de dizer "Você poderia sorrir para a foto?" do que "Dá um sorriso...". Ah, é tão mais fácil a segunda opção, mais simpática! Enquanto jamais dizemos "dá uma lágrima", por que ninguém quer uma lágrima dos outros (pelo menos não assim, nas vistas, de cara). Bom, pensando nisso, na doação ligada ao sorriso e não à lágrima, vi a gratuidade de seu iluminado elevador, Concha. O que está ligado à luz está à vista; e o que se liga às sombras está ao esconderijo. Em cima, a luz (o sorriso), que eleva de maneira amena e sem cansaço; em baixo, as sombras (as lágrimas), difícil descida a exigir academia, ginástica e preparo físico. Mas, penso que para subir à luz pela suavidade do elevador, torna-se necessário antes a sanção do esforço: o preparo, conseguido com a dor, o peso das lágrimas, descida tão cansativa, exaustiva que quase desistimos do objetivo: a leveza do sorriso, que lhe é posterior.
Obrigada Hosamis por essa aula sobre o sorriso, gosto de aprender contigo... O teu é um comentário bem académico, como diz um amigo meu poeta, da Ilha terceira dos Açores: o poeta diz uma coisinha pequena e o académico (neste caso a académica) diz muito mais. Sempre grata minha amiga pelo carinho e a presença, beijos e sorrisos, sempre!
No Brasil a palavra "dar" está coladinha à palavra "sorriso". Usamos mais a expressão "dar um sorriso" do que a única palavra "sorria". Por exemplo, é mais difícil de dizer "Você poderia sorrir para a foto?" do que "Dá um sorriso...". Ah, é tão mais fácil a segunda opção, mais simpática!
ResponderExcluirEnquanto jamais dizemos "dá uma lágrima", por que ninguém quer uma lágrima dos outros (pelo menos não assim, nas vistas, de cara). Bom, pensando nisso, na doação ligada ao sorriso e não à lágrima, vi a gratuidade de seu iluminado elevador, Concha. O que está ligado à luz está à vista; e o que se liga às sombras está ao esconderijo. Em cima, a luz (o sorriso), que eleva de maneira amena e sem cansaço; em baixo, as sombras (as lágrimas), difícil descida a exigir academia, ginástica e preparo físico. Mas, penso que para subir à luz pela suavidade do elevador, torna-se necessário antes a sanção do esforço: o preparo, conseguido com a dor, o peso das lágrimas, descida tão cansativa, exaustiva que quase desistimos do objetivo: a leveza do sorriso, que lhe é posterior.
Beijos!
Obrigada Hosamis por essa aula sobre o sorriso, gosto de aprender contigo... O teu é um comentário bem académico, como diz um amigo meu poeta, da Ilha terceira dos Açores: o poeta diz uma coisinha pequena e o académico (neste caso a académica) diz muito mais. Sempre grata minha amiga pelo carinho e a presença, beijos e sorrisos, sempre!
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