Ganhei ontem este poema... e com ele ganhei um dia que achara meio perdido, e ganhei o saber de que os irmãos verdadeiros, mesmo sem nós falarmos, sabem quando necessitamos da sua palavra...
Obrigada, Chrys!
para ti não há música nem dança apenas as artes marciais guerrilheira de montes e vales urdidora de emboscadas sob a copa das amplas árvores brandes teu gládio de palavras suaves não usas as falas do inimigo vingas a dor de seres galega a montanha que herdaste sozinha prenhada de mar na ilha dos nossos o povo desaparecido da Rousia aldeia esse recanto insuspeito ao virar da raia onde fui a férias em 2005 sem te saber eu que nasci galego do sul sendo galego de Cela-Nova apartado de meus irmãos e irmãs séculos de história ao desbarato distavam mares que nunca navegámos montes que nunca escalámos estrelas que jamais enxergámos até um dia em que surgiste vestias azul e branco orlada a ouro estandarte do nosso reino ciciavas liberdades por atingir sonhos por realizar brandias a tua utopia numa mesma lusofonia. Chrys Chrystello |
Fografada por Eduardo Bettencourt, Açores outubro de 2011 |
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