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terça-feira, 10 de abril de 2012

Quanto, quanto mede o quanto?

 

Quanto mede a pergunta que não tem resposta?

Quanto a dor que nasce já infinita?
Quanto a procura do inalcançável?
Quanto o Amor... Quanto o Amor?

Quanto a escuridade da noite em que tu não estás...
ou quanto o amanhecer?
Quanto eu... Quanto eu?

Quanto mede a estrada a um ponto incerto?
Quanto a esperança, ou o verde duma flor...?
Quanto a incomunicação humana?
Quanto a Alma... Quanto a Alma...?

Concha Rousia

Recanto das Letras 10/10/2008
Código do texto: T1221096

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