A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Parte a poesia
A poesia, esse ser vivo
que vem a nós voluntário
e que não adianta forçar
ela escolhe se ficar ou partir
nós soltamos as palavras
como o cebo do pescador
com o desejo de a atrair
de reter seu saber, seu sabor
mas sempre com o risco
de só conseguir assustá-la
ver como ela foge confussa
essa, a única vez que passa
como o salmão da sabedoria
nunca mais a veremos
só se em seu confuso fugir
ela mal-cair nesse chão branco
aí ela então também parte
a poesia é tão frágil...
Concha Rousia
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A poesia, frágil e ágil - notre dame de fraque.
ResponderExcluirComo é este "salmão da sabedoria"?
Beijos e saudades,
Hosamis.
Hosamis querida, onde anda você...? Já fui a Brasil, já voltei e tu sem apareceres pelo facebook, ahhhhhh um dia te conto tudo sobre o salmão da sabedoria, ele é mágico, ele é um mistério do que falo no meu livro, que eu te irei enviar quando ele sair...
ExcluirMas conta-me por onde é que andas
Beijos e imensas saudades
Concha
Como assim, veio ao Brasil??? Em corpo ou em mente?? Estou afastada do facebook para ter tempo à reestrutura. O face estava me matando, me sentia muito cansada mentalmente, por isso estou dando este tempo. Estou por aqui mesmo, no mesmo lugarzinho de sempre. Quero saber de seu livro, continuemos em contato, pois embora distante geograficamente, você, dentre outros galegos de meu coração, estão bem aqui, no aconchego desta afeição. Meu e-mail é hosamisp@yahoo.com.br
ResponderExcluirBeijos Concha (depois me conta sobre sua viagem ao Brasil)!
Hosamis