(Para honrar a memória do meu pai e da minha mãe novembro de 2009)
De pedra
De pedra a casa
De pedra as escadas
De pedra a lareira
e os calçadoiros do lume
hoje apagado
De pedra a pia
e a fonte que lhe dá água
De pedra o maçadoiro do linho
agora banco
sem gente para se sentar
De pedra a chuva
e a cabana do lameiro
De pedra o passadoiro da cortinha
e os marcos entre as meras
De pedra o paredão
que faz nosso o quintal
De pedra o horizonte
com suas lendas
a escrever a nossa memória
De pedra a Anteira d'Antela
Pedra-Alta na lagoa sangrada
testemunha silandeira
que ninguém cala
De pedra o caminho do cemitério
e de pedra a nossa última morada
De pedra a noite
De pedra a noite
em que esculpirei este mundo
que me destes
em qualquer outro que vier a o apagar
Concha Rousia
De pedra a casa
De pedra as escadas
De pedra a lareira
e os calçadoiros do lume
hoje apagado
De pedra a pia
e a fonte que lhe dá água
De pedra o maçadoiro do linho
agora banco
sem gente para se sentar
De pedra a chuva
e a cabana do lameiro
De pedra o passadoiro da cortinha
e os marcos entre as meras
De pedra o paredão
que faz nosso o quintal
De pedra o horizonte
com suas lendas
a escrever a nossa memória
De pedra a Anteira d'Antela
Pedra-Alta na lagoa sangrada
testemunha silandeira
que ninguém cala
De pedra o caminho do cemitério
e de pedra a nossa última morada
De pedra a noite
De pedra a noite
em que esculpirei este mundo
que me destes
em qualquer outro que vier a o apagar
Concha Rousia
Que bela homenagem aos teus pais. bjs poéticos
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