A Rousia é essa montanha que herdei sozinha, e que está prenhada de mar, e por ele eu um dia viajarei para ir a ilha dos nossos, o povo que desapareceu da aldeia da Rousia. Ficam casas desfeitas, com paredes a amparar carvalhos que crescem na ausência do povo ido... Concha Rousia
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
O mundo virou...
Imagem google
Se eu ainda escrevesse cartas, que não escrevo, diria-te tantas cousas, diria-te como tu foste o meu centro de gravidade, o meu zero-quilómetro, talvez não por seres tu, e sim por eu te ter colocado no meio e meio do meu coração, ou por meu destino acontecer assim, não sei, mas tanto faz já, isso passou, o meu planeta virou, os meus diálogos são agora comigo, comigo através de um tu imaginado, um tu ausente, um tu que não fica mais em meus espelhos tristes, um tu que talvez nunca esteve aqui comigo, mas que eu soube pintar, um tu que talvez nem exista... Mas que foi o meu centro com uma força que eu desconhecia e não consegui largar, mas o planeta virou, e eu cai, fui despedida por outras forças que havia, talvez inimigas, talvez amigas, agora me preparo pra ficar na des-gravidade mais uma vez, aceito o meu destino, talvez assim algum dia eu conheça Deus...
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