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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Des-crónica

Masseira ou Artesa
Um objeto esquecido de mim
habitando um recanto 
da casa que me dá abrigo
falou-me com voz conhecida


Olhou-me com seu olhar 
de objeto-vivo...
e despertou em mim 
a imagem dormida 
da minha mãe... 

Como se ele fosse 
o tempo sem relógios
como se fosse ontem
como se fosse hoje
que ela me falou...

Concha Rousia

2 comentários:

  1. Olá querida Concha,

    Estás sensívei e envolvida. Tão bom, esse estado de alma.
    Repleto de emoções, o teu poema.
    Recebe a voz e o carinho da tua mãe.

    Beijos da luz.

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  2. Obrigada minha amiga, agradeço o comentario delicado, outubro e novembro é uma época difícil para mim... Abraços com carinho. Concha

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